o quê MMX me deixa de herança...
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Fica a lição da alegria.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O fim dos tempos áureos.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Crescimento.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Do latim...
terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não à toa se chama Kaio.
Súplica
domingo, 17 de outubro de 2010

Se ter um pedaço do peito faltando é algo complicado de se administrar, imagine ter o coração aberto em vários pontos. Pois esta é a rotina de Medina. Viver na obscuridade de sentimentos e refém de um músculo involuntário o deixava inquieto. E ele queria mudar a qualquer custo. Mas não conseguia.
A moradora da Lua
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Para a menina branquela de cabelos pretos que mais parecem tinta derramada no vento, não existe essa de pão é pão; queijo é queijo. Pão e queijo podem se misturar. De preferência, com uma boa lasca de goiabada. Eis a graça de tudo.
E não adianta tentar estragar o lanche. Renata vai dar um jeito de se edificar. Ela cresce, independente da situação. E, claro, sorri. Às vezes, um sorriso amarelado, é bem verdade. Mas sorri. Já virou força do hábito.
Há quem a chame de moradora do mundo da Lua. A branquela ouviu muito isso quando era meninota. Inclusive dos pais. Mas Renata não dá a menor para esse tipo de insulto. Gargalha deles. De todos.
E por um simples motivo: até hoje, não permitiu que ninguém violasse a entrada de um quarto escuro seu. Só seu, cuja chave ela esconde sob sigilo de morte. Tem dias em que esquece onde a guardou. Mas, rapidamente, a encontra.
Na alma da garota de cabelos que mais parecem tinta derramada no vento, reina a felicidade.
E não há episódio no mundo que a faça tirar o sorriso do rosto.
Amarelo ou não.
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Bruno de Castro.
mEU pequeno Lucas
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
E tudo por conta de desleixo. Alheio, diga-se de passagem. Não ter olhares correspondidos é algo que mata. Aos poucos, mas mata. E da pior forma possível. Com Lucas, foi assim. Quando deu por si, já era um homem amargo; ressentido; doído.
Culpa também das horas roubadas. Tanto empenho para nada de reciprocidade. Notar a unilateralidade corroeu. De vera. E, num primeiro momento, pareceu algo letal. O pequeno Lucas não esperava por algo assim.
Mas aconteceu. Assim como foram recorrentes os monólogos. As palavras eram jogadas ao vento. A ninguém...apesar de ter sempre um à frente ou ao lado. Era como um grito mudo. Ou coisa que o valha.
Em casa, o que era para ser um refúgio, tornara-se quase um quarto branco. Tudo era oco. Sem sentido. Sem referência. Sem apego. Sem sentimento. Nada. Somente um dormitório. Um tormento.
No fim, restou abrir mão de tudo.
O silêncio do sono e a segurança da escuridão valiam mais a pena.
Lucas foi-se.
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Bruno de Castro.
Minha futura casa.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Até logo.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Marcou a vida sendo um precursor de movimentos.
Pode ser resumido como um homem de raça e, acima de tudo, fé.
Fé à sua moda, é verdade. Mas fé.
No meu caso, essa relação começou há exatos 12 anos.
Eu, um meninote aos 11 e que amava um certo conjuntinho amarelo-gema, em pleno Rio de Janeiro.
Encantado com a cidade...com o Cristo...com os bondinhos do Pão de Açúcar.
Feliz. E ele do lado.
Não desgrudava um minuto sequer.
Parecia imaginar o que eu queria e trazia até a mim o que eu queria.
Pois bem.
Na última terça-feira, 22, ele se adiantou novamente.
No mínimo, imaginava o que iríamos fazer: eu, meu pai e minha mãe.
Antevendo uma ida nossa ao Rio no dia 1º, decidiu encontrar-se com tia Zeneida.
Disse aos filhos que ela estava chamando e foi-se.
Não se deu ao trabalho de nos comunicar.
Soubemos através de um telefonema.
Eram 12h 45min.
Dos três, fui o primeiro a saber.
E tratei logo de informar ao pai.
A mãe só soube duas horas depois.
Hoje, oito dias antes do que eu previa, estou novamente no Rio de Janeiro.
A cidade continua bela.
Porém, para mim, perdeu muito do brilho.
E por um "simples" motivo.
Tio Osmar deixou de morar nela.
Como disse, atendeu ao pedido da tia Zeneida.
Foi para o andar de cima.
Ou seja: tratou logo de ocupar o lugar do nosso encontro quando eu, papai e mamãe partirmos também.
Era um homem precursor de movimentos.
Deixo claro que escrevo esse texto com o coração rasgado.
E no sentido literal da palavra, porque ver minha mãe chorando a morte inesperada do irmão é algo que jamais tirarei da lembrança.
JAMAIS.
Assim como o sorriso dele também não.
Tio, um dia, vou me acostumar com a saudade do teu abraço e com o gosto do caldo verde que o senhor me preparava sempre.
Mas não com a ausência.
A gente se vê em breve.
Até logo.
E o Gandhi vai para...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Ontem, foi a vez de ganhar, ao lado da minha amiga Ivna Girão, o Prêmio Gandhi 2010 de Comunicação.
Preciso nem dizer que tô explodindo de felicidade.
Mas, como ontem não pude discursar, queria fazer algumas colocações aqui mesmo.
Primeiro: agradecer a algumas pessoas mais do que especiais.
Ivna: meu bem...tenho tanto orgulho do que conseguimos! Vc não tem ideia. Ou melhor...tem sim, né!? Admiro mto tua raça; tua vontade de usar a nossa profissão como agente transformador de uma realidade tão escrota, como mostramos em parte da nossa série. Hoje, estamos em redações diferentes...mas tenho certeza q a vida logo logo nos aproxima de novo pra fazermos outro trabalho porreta.
Beth Rebouças: IMPOSSÍVEL não falar nessa mulher ao ganhar um prêmio como esse. Em todo o tempo que fiquei no OE, ela foi a maior incentivadora de trabalhos bem elaborados e séries especiais. Eu e Ivna só conseguimos fazer uma...e justamente um mês depois que Betinha foi demitida do jornal. Por isso, dedicamos o Ghandi Impresso 2010 a essa mulher, mãe, jornalista e ser humano fantástico que Elizabeth Rebouças é. Obrigado pelo carinho de sempre, madrinha.
Um certo "gordinho": não tenho como não citar uma criatura chamada Manoel Brito Junior. Os outros que me desculpem, mas ele é o melhor pai do mundo. e É MEU! hahahaha. Certamente...se consegui o que consegui ontem com tão poucos recursos físicos se dá à garra que herdei desse homem. AMO VC, MEU GORDINHO!
Amigos do OE: fiquei tão feliz qd subi no palco e vi uma plateia repleta de amigos. E amigos do peito...da época do OE. Gente...obrigado pelo carinho e pela torcida. Certamente...vcs acreditaram mais em mim do que eu mesmo. Mas isso, vindo de um escorpiano nato como eu, é normal. Rs.
Bom...é isso.
No mais...obrigado pelas mensagens de apoio e abordagens dando os parabéns.
Se Deus quiser, esse será o primeiro de muitos prêmios.
Bj bj,
BdeCastro.
Mente ociosa; oficina do...
quarta-feira, 31 de março de 2010
Ontem, fui informado de que tem um engraçadinho dizendo por aí que, depois de sair do jornal O Estado, fiz postagens no twitter criticando a empresa. Pois bem...quero aproveitar esse espaço que é meu de fato e de direito pra comentar o episódio.
Muitos diriam pra eu deixar essa conversa de lado. Mas não consigo. Me sinto mal com esse tipo de situação, principalmente porque JAMAIS tenteria derrubar uma redação que me ensinou muito do que sei de jornalismo impresso. OE é uma escola. Foi minha escola. E não tenho vergonha nenhuma de dizer isso.
Pelo contrário. Me encho é de orgulho de ter feito parte de uma família tão massa. E uma família que teve como matriarca uma jornalista formidável como Beth Rebouças (@bethreboucas). Minha madrinha profissional.
Então...quer dizer que O Estado é uma empresa perfeita? Não. Tem problemas como qualquer outra. Mas isso não faz dela menor do que nenhuma. Muito menos dá a mim ou a outros ex-funcionários o direito de alfinetá-la.
Não tenho a menor dúvida de que, se hoje estou no jornal O Povo, devo isso ao OE. E fico feliz demais ao constatar isso. E digo isso sem medo de soar petulante.
Quem me conhece, sabe que não costumo utilizar 140 caracteres pra "cuspir" no prato em que comi. Não é do meu feitio. As ponderações que tive de fazer sobre o OE, fiz enquanto estive lá dentro. E num canal aberto com os diretores. Comigo, o diálogo lá sempre foi aberto. E não vou negar isso nunca. Esteja eu no OP ou onde for.
Uma amiga me disse que esse tipo de fofoca parte de gente invejosa. Não sei se avalio assim. Só sei que o comentário não foi verdadeiro. E eu não me aquietaria se não o rebatesse. Mas não quero mais me ocupar com isso.
Obrigado pela atenção.
Bj bj,
BdeCastro.
Espelho.
segunda-feira, 8 de março de 2010

E, sinceramente? Me espanto quando as pessoas chegam com esse papo.
Para mim, a popularidade do lutador tem um motivo claro: a identificação.
O público se vê em Dourado, pq o moço está dando a cara a tapa falando o que muita gente tem vontade de dizer, mas falta coragem.
Marcelo expõe tranquilamente sua tatoo de suástica e diz q tem orgulho de ser hétero.
Qt ao símbolo na pele, tenho cá minhas dúvidas se quem está em casa sabe o q significa.
Mas, qt ao orgulho de gostar do sexo oposto...bom, aí só não enxerga quem não quer.
O grande juiz do BBB (como diz Pedro) vibra quando assiste o ex-vilão-agora-mocinho bater no peito e dizer que "não tem diva dentro de si" e "hétero não pega Aids".
E comemora tendo gays e gays dentro de suas próprias casas.
Apoiá-lo nos "paredões", é uma espécie de autoafirmação.
Dar o prêmio de R$ 1,5 milhão (alguém duvida?), então, tornou-se uma questão de honra para muitos.
Basta ver os comentários absurdos em prol de Dourado nos fóruns de discussões afora.
É cada justificativa!
Resumo da ópera: Marcelo Dourado é um espelho do pensamento coletivo tão preconceituosamente velado.
E tenho dito.
BdeCastro.
Na contramão
Algo estranho.
Afinal...diariamente, sou forçado a escrever sobre os outros. Mais precisamente sobre o que os outros dizem.
Mas vamos lá!
Faço isso hoje por culpa de Meryl Streep.
Isso mesmo.
A atriz hollywoodiana cutucou uma ferida minha ontem à noite.
Impecável como sempre nas suas atuações, ela usou Jane (personagem do filme "It's complicated") pra mexer comigo.
E conseguiu.
Saí do cinema pensando em como deixar minha "zona de conforto" pode me proporcionar o céu e o inferno.
Na verdade, mais o céu do que o inferno.
Então...pq não?
Por um "simples" motivo: medo.
E admito isso com um mínimo de constrangimento.
Sim...pq estaria mentindo se o negasse.
Mas enfim.
Falta a mim a "autopermissão" para viver.
Coisa que Jane fez após dez anos de nulidade.
Talvez...eu esteja nesse período de calmaria.
É...talvez.
Por isso, me sinto numa espécie de contramão do mundo.
Não que isso seja ruim.
Não mesmo.
Mas confesso: me incomoda um pouco.
Um dia, vou saber se é nessa contramão que quero permanecer ou se vou, enfim, deixar a tal zona de conforto.
Um dia.
BdeCastro.
Teodorico nega subserviência, mas descarta punições
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Bruno de Castro,
da Redação
Dez anos após o primeiro mandato como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o ex-deputado Teodorico Menezes voltou ao comando do Pleno. Ontem, ele foi empossado diante de uma plateia repleta de servidores do órgão e da alta cúpula política do Ceará. Também foram efetivados como vice-presidente e corregedor, respectivamente, os conselheiros Valdomiro Távora e Pedro Timbó, até então presidente da Corte. A eleição aconteceu no último dia 8 de dezembro, de forma unânime.
O mandato é de dois anos. Contudo, Teodorico já fala em ações de caráter imediato. Uma delas é reforçar a parceria com o Governo do Estado, demasiadamente enaltecido durante a fala do novo presidente. A maior salva veio quando referiu-se à construção de um prédio anexo para alocar 30 controladores de contas. Segundo o recém-empossado, a obra pode chegar a R$ 20 milhões.
Os recursos já teriam sido assegurados pelo governador Cid Gomes (PSB) e as construções podem começar logo após a desapropriação do terreno, em andamento. Caso todo o montante não seja aplicado no primeiro ano de Menezes, será jogado para o segundo. “O Cid tem nos prestigiado de maneira incondicional. Se falarmos ao contrário, estaremos sendo altamente ingratos”, afirmou.
SUBSERVIENTE, NÃO!
Apesar das benesses concedidas pelo Executivo, Teodorico assegurou que a máxima do TCE é “amigos, amigos; negócios à parte”. Ele rechaçou a tese de que o Pleno seja subserviente ao Estado. Essa é uma crítica constante feita pela escassa oposição de Cid Gomes na Assembleia Legislativa. O porta-voz das alfinetadas, em geral, é o líder do PDT, Heitor Férrer.
Teodorico argumentou que esse tipo de declaração é feita no sentido de pautar o Tribunal, que, constitucionalmente, já conta com uma pauta própria. “Não podemos estar a serviço da oposição nem da situação. Estamos a serviço é da impessoalidade, para que o Tribunal não seja usado como trampolim por alguns”, rebateu.
O revide a Férrer foi endossado até pelo presidente da AL, Domingos Filho (PMDB), presente na solenidade de posse como governador em exercício. Ele substitui Cid até o dia 10 deste mês. Gomes está na Europa desde 25 de dezembro e o vice, Francisco Pinheiro (PT), viajou para o Chile na segunda, 4. “Respeito sua atuação. É meu companheiro de plenário, mas discordo. O Tribunal é um órgão técnico e não pode, a vontade de um deputado, impor ao Judiciário a decisão de um. Aí, você está ferindo de morte a própria democracia”, assinalou.
Ao O Estado, o novo presidente do TCE chegou a dizer que, se for preciso, os conselheiros reprovariam futuras contas do governador, enviadas anualmente para apreciação. “Se tivermos de fazer, vamos fazer. Com certeza”, pontuou. Entretanto, em seguida, eximiu-se de responsabilidade. “Agora, é o seguinte: isso não depende do presidente. Isso é o colegiado. Existe o relator, existem os técnicos e existe a Procuradoria”, tangenciou.
MAS...
Feita a ponderação, o tom de Menezes também diminuiu quanto à deliberação de sanções a serem aplicadas ao Executivo, em decorrência de alguma irregularidade existente no balanço de receitas/despesas. No julgamento dos últimos dois anos – em que Pedro Timbó presidia a Corte, o número de recomendações aumentou. Porém, ainda assim, o TCE aprovou parecer favorável às contas do Palácio Iracema, que logo foi acatado pela larga base de apoio no Legislativo Estadual – dos 46 deputados, 43 fazem coro ao que o Governo prega.
O máximo anunciado por Teodorico foi a criação de um Portal da Transparência para tratar do assunto. No entanto, o Estado já mantém um site na Internet com este mesmo nome e teor. Ele citou ainda a necessidade dos processos tramitarem com maior rapidez, além de melhor qualificação para o corpo técnico da Casa. “Só vamos punir [o Executivo] em último caso. Temos que privilegiar as ações preventivas para que os administradores aprendam a usar de forma correta o dinheiro público”, descartou.
NADA DE ATRITOS
Em meio a discursos oficiais e conversas de bastidores, os únicos a pronunciarem-se sobre os escândalos do ano passado no TCE foram o próprio presidente empossado e seu vice. Nem o discurso de despedida de Pedro Timbó tocou no assunto. Coube a Valdomiro Távora classificar os episódios como “picuinha”. Conforme O Estado mostrou em várias reportagens em 2009, a conselheira Soraya Victor disparou críticas no tocante à composição da Corte e taxou o Tribunal de machista.
Segundo ela, indicações políticas seriam o pano de fundo de tudo. Isso incidiria sobre a apreciação de matérias com rigor técnico, que teriam esse caráter deixado de lado. A própria conselheira chegou ao Tribunal por intermédio do ex-governador Lúcio Alcântara (PR), o que motivou várias discussões entre ela e o auditor Itacir Tadero, um dos cotados para ocupar vaga ociosa no Pleno. “Divergências sempre vão ocorrer. Em 2010, acho que vamos superar essas picuinhas; essas besteiras”, especulou Távora.
Já Teodorico Menezes falou em “tentar apaziguar isso aí”. Ele comentou que, como o colegiado é composto por sete membros, Soraya precisa aprender a quedar-se à vontade da maioria. “Não podemos estar a reboque de uma única pessoa. Vamos conversar e entrar num denominador comum para colocarmos o Tribunal nos trilhos da seriedade”, avisou.
Mesmo com o alerta, o presidente negou a existência de tensões entre os componentes da Corte de Contas. Preferiu anunciar que, em fevereiro, apresenta a lista tríplice a Cid Gomes para um dos auditores ser escolhido novo conselheiro do TCE. Atualmente, esses profissionais concursados revezam-se na cadeira do Pleno.