Mais um nome de poesia

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Parte da minha respiração agora sai de pulmões alheios.

A mesma coisa acontece com o tato, que ficou dependente de ti.

Tudo tão rápido; tão intenso; tão real. Tudo.

Raridade pra mim, ante o histórico que carrego de lágrimas derramadas.

Incomum até, visto o lastro deixado por cada gota.

Contudo, aconteceu. Culpa da fibra ótica; da globalização; do

Keep you inside my heart, dito repetidas vezes.

Cada palavra saiu de improviso. Mas há um nada de arrependimentos ou

Amargura. A formação dos versos ultrapassou a gramática,

Sibilou no vento e entrou no peito esquerdo.

Tanto, que o sentimento reduziu a distância a quase nada e

Impôs novos ritmos de respiração que acompanhassem a taquicardia do encontro.

Longe dos olhos, o coração amiúda. Não por algo ruim, mas pela

Honestidade contida nas promessas e juras de amor.

O amor. Chegou e levou o tato e parte da minha respiração para pulmões alheios.

“CID PODE SER ATROPELADO”, DIZ CIENTISTA

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Para o cientista político Josênio Parente, o quadro de 2010 ainda está turvo. As crises no Senado, o perfil dos municípios com o resultado das eleições do ano passado e as conjunturas nacionais são fatores ainda dispersos e que influenciam diretamente na tomada de decisões ligadas à formação de alianças

Entretanto, o estudioso alerta: Cid Gomes precisa ter cuidado! “Sem dúvida nenhuma, ele apoiaria o Tasso. Mas ele pode ser atropelado pelas conjunturas que se desenham a partir de agora”. O aviso refere-se principalmente às disposições do Congresso e do Palácio do Planalto. “Na conjuntura nacional, PT e PSDB não se unem. Essa briga tem reflexo nas outras”, ponderou.

Josênio analisou o comportamento do governador de não tecer qualquer comentário sobre sua re-eleição como uma “estratégia importante”. Cid já falou reiteradas vezes que só dá declarações sobre o pleito a partir de abril do próximo ano. Na visão de Parente, algo sábio. “Ele fica calado porque sabe que um passo em falso pode fazê-lo perder um grande rebanho”, avaliou.

Por conta disso, o cientista acha que o governador não anuncia seus apoiadores oficiais ainda esse ano. Ou, como tipificou, “apenas quando a poeira baixar”. Lá para março, abril ou maio de 2010. Porém, quem esperar ver PT e PSDB juntos pode ficar a ver navios. Conforme Josênio, uma proximidade entre as legendas já para as eleições de agora é praticamente impossível.

“Algum dia, pode ser. Mas, para essa, não. E por um motivo muito simples: o PSDB representa muito o Tasso ainda, que tem uma resistência enorme quando o PT nacional está envolvido. Esse é o grande dilema do governador: escolher entre petistas e tucanos”, vaticinou. (Bruno de Castro)

PT ameaça deixar base de apoio a Cid

Bruno de Castro,
Da Redação

“Se Cid disser que quer o PSDB, muda tudo. Eu mesmo defenderia que o PT saísse da base”. Esse é o futuro do governador, caso aceite as investidas tucanas para a composição de uma grande aliança visando as eleições do próximo ano. A declaração é do presidente estadual dos petistas, Ilário Marques. Atualmente, PT e PMDB são os maiores aliados do Palácio Iracema.

Marques admitiu não manter contato com o governador para discutir alianças políticas “há algum tempo”. Contudo, garantiu que a visão de deixar o Governo por conta da entrada do PSDB não é uma visão pessoal. “A grande maioria do PT pensa desse jeito. E até o Fernando Henrique viu a contradição do PSDB estar num mesmo governo que o PT está”, argumentou, referindo-se à visita do ex-presidente da República ao Ceará semana passada. Na ocasião, Cardoso criticou as políticas do Governo Lula e defendeu a tese de que seu partido tenha candidato próprio ao Executivo cearense.

A previsão de Ilário acontece justo quando Cid Gomes está prestes a tornar-se o presidente regional do PSB e, de quebra, levar nas costas a responsabilidade de costurar as alianças políticas para sua própria re-eleição. O governador assume o cargo no próximo dia 29. Ele substitui Sérgio Novais, que passa a comandar o diretório do partido em Fortaleza.

A chegada de Cid à cúpula do PSB deixa o PSDB eufórico. O ninho enxerga no novo cenário um canal de diálogo mais aberto com vistas à possibilidade do governador defender a re-eleição do senador Tasso Jereissati. Já em meio aos petistas, qualquer aproximação entre as legendas é descartada ao radicalismo. “O PT não vai de jeito nenhum! Não terá acordo com o PSDB. Com eles, não temos diálogo. Temos apenas relações civilizadas. E acho que seria um equívoco político do governador abandonar uma base histórica que está ao seu lado por causa do PSDB”, pontuou Marques.

Ele minimizou ainda o impacto da posse de Cid como presidente na relação do PSB com o PT. Segundo Ilário, mesmo com Sérgio Novais participando das articulações, foi o governador quem encabeçou as negociações para a chapa que lhe deu a vitória em 2006. À época, a coligação de Cid – denominada “Ceará vota para vencer” - aglutinava nove legendas, com o PSDB em outra ponta: na candidatura de Lúcio Alcântara (hoje no PR). “Essa indicação [à presidência do PSB] não nos traz nada de novo. Para nós, é só uma acomodação entre os grupos históricos e os neófitos”, avaliou.

Devagar com o andor. Na Assembleia Legislativa, a bancada petista adotou a cautela como premissa no tocante à postura que adotaria diante da incorporação oficial do ninho no Executivo. Hoje, o PSDB comanda duas secretarias (Turismo, com Bismarck Maia; e Justiça e Cidadania, com Marcos Cals), mas reclama mais espaço e a dobradinha Cid-Tasso.

O deputado Nelson Martins (PT), que ocupa o papel de líder do Governo na Casa, tipificou a chegada do governador à presidência do PSB como “uma questão interna de partido que não traz mudança”. Porém, quando indagado sobre o futuro dos petistas com o ajuntamento tucano, preferiu o silêncio. “Não vou mais tocar nesse assunto. Isso não é para ser discutido agora. É preciso esperar as coisas acontecerem”, avaliou.

Artur Bruno (PT) seguiu a mesma linha da esquiva quando indagado se o partido deixaria o Governo devido ao ninho. Ele disse não trabalhar com a hipótese. No entanto, assegurou: “o PT não participará de aliança com o PSDB no Ceará. É até inimaginável eles apoiarem o Cid, quando o Cid deverá apoiar o candidato do presidente Lula ao Governo Federal”.

Pelas previsões do parlamentar, a aliança do ano que vem será feita principalmente entre PT, PSB e PMDB. Nesse aspecto, o PSDB migraria para outra frente ou teria de conformar-se em lançar um nome para o confronto direto com Cid, que hoje soma altos índices de popularidade junto ao eleitorado. “Não há espaço para o PSDB. Somos como água e óleo. E a entrada do governador na presidência do PSB reforça esse projeto ao lado do PT, do PMDB, do PCdoB...”

Revoada de otimismo. Se o PT sequer especula uma ligação com o partido de Tasso, os pupilos do “galego” têm certeza de que Cid será favorável à coligação com os tucanos. Ontem, o vice-líder do bloco PT-PSB-PMDB na AL, Sérgio Aguiar (PSB), chegou a admitir que o governador tem interesse de aglutinar não só o PSDB, como o Democratas e o PDT. “Ele [Cid] tem a importante missão de ser um grande articulador para manter todos juntos”, comentou.

A declaração mexeu com os ânimos da bancada da social-democracia na Casa. De suplentes a efetivos, todos comemoraram a escalada de Cid ao topo do PSB. “Nós já tínhamos uma boa interlocução com ele no nível pessoal. Agora, isso passa a ser partidário também. Se fosse com o Sérgio [Novais], o diálogo era fechado. Lógico que facilita a aliança”, considerou Luiz Pontes.

O vice-líder da sigla na Assembleia, Tomás Figueiredo, também reforçou a facilidade na aliança com Cid à frente dos debates. Mas com a velha condição do governador ficar ao lado de Tasso rumo à manutenção de mandato no Senado. “Cid é um cara mais aberto e favorável a alianças. Se ele deseja contar conosco, para ele fica mais fácil”, opinou.

Em relação à possível saída do PT da base, o parlamentar debochou: “isso é problema do PT e do governador. Mas PT e PSDB juntos fica complicado mesmo. Onde acontecer isso, vai ser uma forçação de barra muito grande. Fica um clima de mal-estar”.

A discografia

sexta-feira, 26 de junho de 2009

- 1972 - "Got to be there", Motown
- 1972 - "Ben", Motown
- 1973 - "Music & Me", Motown
- 1975 - "Forever, Michael", Motown
- 1979 - "Off the wall", Epic
- 1982 - "Thriller", Epic
- 1987 - "Bad", Epic
- 1991 - "Dangerous", Epic
- 1995 - "HIStory, past, present, future", Epic
- 2001 - "Invincible", Epic.

So...beat it!!

A nossa parcela de culpa.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Foi só Gilmar Mendes confirmar a inexibilidade do diploma de Jornalismo e a saraivada de críticas contra o STF começou. Os reclames partiram inclusive de mim. Porém, agora quero oferecer um novo ponto de vista para avaliarmos a questão. Mas deixemos algo claro: não retiro uma vírgula dos meus argumentos iniciais de que me sinto enojado do Brasil ter uma Suprema Corte tão cega.
Vamos à outra reflexão. Ao meu ver, nós, jornalistas - profissionais ou em processo de -, também temos parcela de culpa nessa afronta à democracia. E em alta cota. Digo isso porque os discursos sindicalistas em torno da defesa do diploma não são de agora. Eles já nos chegaram em diversas ocasiões e nos foi pedido diversas vezes que nos empenhássemos na causa para não termos direitos cassados.
Aí, pergunto: quantos produtores, repórteres, editores, chefes de redação, diretores, coordenadores de cursos universitários, estudantes e estagiários reproduziram o tom? Poucos. Muito poucos. Sempre que haviam manifestações, as pessoas fingiam que ouviam o convite. E só. Nas ruas mesmo, gritando, segurando faixas e distribuindo panfletos, somente figuras conhecidas como Déborah Lima (presidente do Sindjorce) e Cristiane Bonfim (secretária). Verdadeiras guerreiras.
A resistência da própria categoria em aprofundar o assunto sempre foi grande. E tudo por conta de uma cultura pobre de que sindicalista é radical em tudo. Certo que, em determinadas questões, é isso mesmo o que acontece. No entanto, no tema "regulamentação profissional" e diante da porrada do STF, a gente tem que ser extremista mesmo. Mas sem esquecermos que a defesa do diploma não é propriedade de sindicato. É dever de todo profissional.
Outra indagação: você, jornalista graduado ou estudante, pelo menos disse em alguma roda de conversas informais ser a favor da manutenção do diploma? Certamente, boa parte das respostas será "não". Ou, no máximo, um "sim" hipócrita para fazer de conta que está engajado na luta. Parto para essa argumentação porque já vejo muitos coleguinhas adotando essa postura.
Cansei de ver companheiros de redação se recusando em "grudar" no blazer simples adesivos com os dizeres "eu apóio o diploma". Cogitar a possibilidade deles vestirem a camisa do movimento, então, seria absurdo; quase um crime de quem queria a permanência da exigência. Logo, me vem à mente que chegar, sentar no altar e se eximir de culpa é muito fácil. Difícil é admitir que, se os inúmeros jornalistas de todo o Brasil tivessem pressionado mais o STF, a desregulamentação poderia não ter acontecido.
Agora, todos dizem "repudio a derrubada do diploma". Isso é unânime. Só resta saber quantos de fato foram às ruas endossar o coro dos sindicalizados e quantos estão querendo pegar carona numa onda de revolta só para "ficarem bem na foto" com os companheiros de bancada/empresa.
Sinceramente, tenho medo de descobrir o verdadeiro resultado dessa pesquisa. Talvez, muitos jornalistas nem tenham consciência do que significa essa derrocada. Talvez, nem valorizam o próprio diploma.
A apatia me revolta.
O conformismo também.

Precisa dizer alguma coisa??


E foi dada a largada para as piadas...

quinta-feira, 18 de junho de 2009


Então...vc encara o curso?

Você sabia??

Veja a composição do STF.

Nomeado por José Sarney:
Celso de Mello - nomeado em 1989 (nascido em 1945, pode ficar até 2015)

Nomeado por Fernando Collor de Mello:
Marco Aurélio de Mello - nomeado em 1990 (nascido em 1946, pode ficar até 2016)

Nomeados por Fernando Henrique Cardoso:
Ellen Gracie - nomeada em 2000 (nascida em 1948, pode ficar até 2018)
Gilmar Mendes - nomeado em 2002 (nascido em 1955, pode ficar até 2025)

Nomeados por Luiz Inácio Lula da Silva:
Antônio Cezar Pelluso - nomeado em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)
Carlos Ayres Britto - nomeado em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)
Joaquim Barbosa - nomeado em 2004 (nascido em 1954, pode ficar até 2024)
Eros Grau - nomeado em 2004 (nascido em 1940, pode ficar até 2010)
Enrique Ricardo Lewandowski - nomeado em 2006 (nascido em 1948, pode ficar até 2018)
Cármen Lúcia Antunes Rocha - nomeada em 2006 (nascida em 1954, pode ficar até 2024)
Carlos Alberto Menezes Direito - nomeado em 2007 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Eis a mais alta corte do País: o STF.


Os ministros (da esquerda para a direita, de pé): Menezes Direito, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Britto, Eros Grau, Cármen Lúcia e Antônio Fernando de Sousa (procurador-geral da República). Sentados: Ellen Gracie, Celso de Mello, Gilmar Mendes (Presidente), Marco Aurélio e Cézar Peluso (vice-Presidente).

Aos ministros do STF, meu repúdio

Estou enojado! Ouvir da (suposta) mais alta corte do País que o Jornalismo não é tão vital para a sociedade quanto a medicina ou a advocacia me deixou assim. E me sinto no direito de “minusculizar” o “c” para mostrar minha indignação contra um Supremo Tribunal Federal (STF) digno de pena. Ou melhor, digno de nada.

Derrubar a exigência do diploma para o exercício da profissão jornalística foi um golpe não aos comunicadores, mas à democracia brasileira. A obrigatoriedade existia há 40 anos e foi implementada justamente na Ditadura Militar, num período em que a liberdade de expressão era reprimida ao extremo. A cobrança do diploma passou a ser feita para termos qualidade no que era comunicado.

Agora, qualquer chefe de cozinha ou costureiro – com quem um dos ministros chegou a nos comparar – vai poder ocupar uma cadeira de redação, apresentar-se como repórter ou editor e escrever e publicar textos levando em consideração o critério que julgar conveniente. Nós, jornalistas profissionais, passamos a ser, como bem definiu o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, “um amontoado”. Saímos do status de categoria.

Todo o meu reconhecimento à relevância dos médicos, advogados, cozinheiros e costureiros. Porém, não me sinto diminuído pelo fato de não trabalhar com bisturis, livros gigantescos contendo artigos e referências jurídicas, panelas ou agulhas e linhas. Eu trabalho com letras. E letras que são colocadas em ordem a partir de técnicas específicas não só de gramática, como alguns argumentaram durante a votação, mas de peso noticioso. Técnicas essas aprendidas apenas no calor da universidade. No nosso ramo, é impossível a escrita ser empírica.

Falar que escrever bem é um dom e alegar que nomes como Clarice Lispector e José de Alencar são mitos da literatura mesmo sem um diploma de Jornalismo é argumento fraco. Afinal, escritor é escritor; jornalista é jornalista. Eles não têm a menor obrigação de serem verdadeiros. Ao contrário. Muitas vezes, criam histórias para poderem vender livros e terem o que comer. Nós, jornalistas, juramos compromisso com a veracidade dos fatos que levamos a público. E não há nada de inconstitucional nisso.

Inconstitucional deveria ser termos ministros que desconhecem a realidade do “fazer” Jornalismo e, ainda assim, sentem-se cheios de conhecimento de causa para dizerem que exigir diploma fere a liberdade de imprensa e contraria o direito à livre manifestação do pensamento. Para mim, isso cheira a discurso em defesa de interesses escusos. Em defesa dos ditames dos grandes patrões, que seguem a linha do “quanto mais o “profissional” for submisso, mais eu exploro e faço dele o que bem entendo”.

Não é razoável pensar que uma certificação de ensino superior por si só dita quem pode ou não se comunicar. Ela não tem esse poder. Nem nunca terá. Afinal, como os próprios ministros ressaltaram, a comunicação é um direito universal; absoluto. E é mesmo. Não estamos contestando isso. Contudo, é essa certificação que me credencia a expor meu pensamento de forma qualificada. A falta dela, certamente levará os futuros “repórteres” a portarem-se de maneira inadequada diante da reprodução dos fatos, como já vimos em sessão do STF magistrado dizendo para o outro: “saia à rua, ministro. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”. Não é, Gilmar Mendes?

O jornalista profissional tanto é vital para a sociedade que os próprios ministros, quando têm a intenção de projetarem-se e autointitularem-se os arautos da moralidade , recorrem a nós para os colocarmos em grandes matérias. Ou então nos ameaçam por termos divulgado informações sigilosas que os expuseram a execrações públicas por suas ilicitudes.

Considero a medida uma falta de respeito a quatro décadas de luta; uma falta de respeito a figuras como a professora Adísia Sá, que tanto brigou pela implementação do curso de Jornalismo na nossa UFC e agora é apunhalada com esse golpe. Mais ainda, considero falta de respeito à população, que, em diversas pesquisas realizadas sobre o assunto, manifestou-se contra a derrubada do diploma.

Professora Adísia, à senhora, minhas estimas. Aos demais jornalistas do Brasil, meu consórcio de revolta. Ao povo brasileiro, meus desejos de que essa burrice um dia seja revertida por um Tribunal mais sério. Aos ministros do STF, meu repúdio. Sinto asco de Vossas Excelências. Como disse, estou enojado!

Bruno de Castro.
Jornalista Profissional.
E com orgulho de sê-lo.

Reflexões carnavalescas

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Passada a farra momina, fiquei a pensar duas coisas. Para alguns, bobas; para mim, até avaliáveis sob outra perspectiva.
A primeira delas: porque as escolas de samba não têm reis de bateria, mas somente só rainhas? Algo ligado à audiência da transmissão? Será que os pontos de ibope da digníssima globo caem com isso? A mulherada que fica em casa não merece ver homens bem fantasiados à frente de uma das alas mais importantes da agremiação? Pq?
A segunda: por falar em globo, nem ela conseguiu dar o título à Beija-Flor. Repararam? Nem toda a "campanha" pró-Neguinho feita na semana que antecedeu o desfile vingou. Sim, pq foi uma verdadeira campanha de "dêem o título à Beija-Flor, pq ela tem um herói como intérprete. Um herói que venceu o câncer de intestino".
Aiai...ainda bem que o bom senso às vezes predomina!
É isso.
BdeCastro.