NOME DE POESIA XVI

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Íntimo como quem chega e aborda sem pedir licença,
Tomou para si o bom que pensei não ter,
Acendeu uma fresta de luz em meio ao breu,
Levou o que demais incomodou aos dois e
Ocultou as falhas para tentar começar de peito aberto.

Longe de tudo, conseguiu alcançar o que poucos enxergaram,
Imprimiu no sorriso a vontade de seguir em frente,
Mediu até onde os signos próximos podiam se mesclar e
Admitiu que alguma coisa enfim poderia acontecer.

Bruno de Castro (16/09/08; às 23h 17min; no meu quarto, enquanto teclava no MSN e escrevia matéria especial pro jornal)

BdeCastro.