Ele também é fan-tás-ti-co...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Em uma das postagens de segunda-feira (12/05), fiz questão de destacar o trabalho da jornalista Patrícia Poeta a frente do Fantástico.
Hoje, quero fazer o mesmo, só que com Tadeu Schmidt. O rapaz é outro que dá um show de bola (literalmente!) quando encabeça a editoria de esporte da revista eletrônica global. Até aqueles que não suportam futebol, por exemplo, ficam presos olhando pra tv enquanto Tadeu narra. E eu me incluo aí.
Ele também é fan-tás-ti-co!
BdeCastro.

Precisamos de mais espaços desse tipo...

No último sábado, a programação da TV Bandeirantes me chamou a atenção. Não por alguma coisa fenomenal que estivesse sendo feita, mas por algo simples e que poucas emissoram fazem: dar espaço para os evangélicos falarem.
Mesmo o Brasil sendo um País predominantemente católico (75% da população se diz assim!), acho louvável a iniciativa de dar vez e voz a protestantes. E isso aconteceu durante quase todo o programa Raul Gil, que homenageou o Ministério Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha, de São Paulo, na figura da cantora e líder do grupo, Ana Paula Valadão.
Se outras tvs fizessem isso, talvez tivéssemos menos agressões e mais liberdade de culto e de expressão nas ruas.
BdeCastro.

Quase a mesma coisa...

Fiquei impressionado em ver como o novo cd de Mariah Carey (E=MC²) se parece com o álbum anterior da cantora (The emancipation of Mimi). Da capa à batida das músicas, tudo é bem similar.
Obviamente que não tira o brilho do trabalho, que, por sinal, é de uma excelente qualidade (tanto visual quanto auditiva!). No entanto, acho que a produção nova poderia ter sido mais variada, porque em vários momentos fica evidente como Mariah se inspirou no The emancipation para colocar o E=MC² nas prateleiras.
Eu esperava um pouquinho mais.
BdeCastro.

Coitados dos racistas de plantão...

Agora quero ver o que os preconceituosos têm a dizer com o anúncio de que a quantidade de negros e brancos no Brasil é quase a mesma. Em dez anos, a diferença percentual entre as duas raças caiu para apenas 0,2%, ficando ainda os brancos a frente dos negros (49,7% contra 49,5%).
E olhe que a expectativa é que os negros superem os brancos ainda esse ano, viu?
E isso aí! Pode ser que daqui pra frente essa conversa de raça submissa acabe de vez!
Me poupe disso!
BdeCastro.

Um século + 20...

Ontem, o Brasil comemorou os 120 anos da abolição da escravatura. Na imprensa, pouco foi repercutido a respeito, apesar de alguns parlamentares terem se pronunciado sobre o assunto.
Na Assembléia do Ceará, apenas o petista Dedé Teixeira lembrou a data na sessão plenária de hoje. O discurso dele foi até elucidativo, mas vagou um pouco por uma realidade que não existe, quando afirmou que "a abolição é resultado da luta dos negros, tanto nos quilombos como em várias insurreições. Eles teriam adquirido tanto poder de organização e consciência política, que provocaram insurreições por todo País, principalmente os escravos de religião muçulmana".
Não é bem assim! A libertação dos escravos teve um tom muito mais voltado para o favorecimento do capitalismo do que para a força dos movimentos idealizados por eles. Era muito mais viável para o sistema ter milhares de possíveis compradores do que um bando de morinbumdos apanhando no tronco depois de tanto trabalhar.
Mas valeu a iniciativa dele! Melhor dos que nem se deram ao trabalho de mencionar a passagem do dia.
BdeCastro.

Ao meu ver, é necessário...

Esses dias você deve ter percebido que os noticiários deram destaque extra ao debate em torno da criação de cotas raciais em universidades. Pois bem...quero falar um pouco disso. E não me levem a mal os que tiverem uma opinião contrária a minha.
Como negro, encaro a instituição das cotas uma boa. Não pelo fato de colocar a minha raça numa posição de coitadinha ou injustiçada, mas porque quando se analisa os números de pretos com nível superior, é fácil perceber como nosso País é carente de mão de obra qualificada e escura.
Não vou aqui garantir que essas cotas são a panacéia, mas, a curto e médio prazo, podem beneficiar muita gente, que, diferente de mim, teve um pai pra pagar a faculdade durante quatro anos.
Depois de qualificados, fica mais fácil pra esses negros tentarem um ingresso no mercado. Conseqüentemente, teremos menos desempregados dessa casta. Feita essa inclusão de boa parte dos negros, aí sim apoiarei a abolição das cotas. Por hora, levanto a bandeira!
BdeCastro.