Mais um nome de poesia

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Parte da minha respiração agora sai de pulmões alheios.

A mesma coisa acontece com o tato, que ficou dependente de ti.

Tudo tão rápido; tão intenso; tão real. Tudo.

Raridade pra mim, ante o histórico que carrego de lágrimas derramadas.

Incomum até, visto o lastro deixado por cada gota.

Contudo, aconteceu. Culpa da fibra ótica; da globalização; do

Keep you inside my heart, dito repetidas vezes.

Cada palavra saiu de improviso. Mas há um nada de arrependimentos ou

Amargura. A formação dos versos ultrapassou a gramática,

Sibilou no vento e entrou no peito esquerdo.

Tanto, que o sentimento reduziu a distância a quase nada e

Impôs novos ritmos de respiração que acompanhassem a taquicardia do encontro.

Longe dos olhos, o coração amiúda. Não por algo ruim, mas pela

Honestidade contida nas promessas e juras de amor.

O amor. Chegou e levou o tato e parte da minha respiração para pulmões alheios.