
O peso do que foi dito ainda vigora.
O corpo, rasgado por dentro, guerreia para não desabar em loucura.
A neblina da tua fala perturba e a fresta deixada pode me fazer entrar, mas também dá espaço para a lágrima pular do olho involuntariamente.
Nisso, não conscientizo mais nada; não ordeno mais nada, nem as palavras; não tateio mais nada; não farejo mais nada. Nisso, travo um duelo "euXeu" num desejo desatinado de querer conscientizar, de ordenar, de tatear, de farejar. Tudo de ti.
E, enquanto os dias vão, o saber ligado às tuas ações me morde e eu tento não gritar.
Bruno de Castro (30/06, no quarto).
BdeCastro.
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