A terceira pessoa especial

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Jamais esquecerei do sorriso da menina que
Um dia conheci em meio a um turbilhão de pessoas
Lamentando-se do que já passou ou do que ainda virá.
Irradiando alegria, ela chegou e mudou o que havia em volta...
Ascendeu o apagado e encheu o vazio,
Nasceu onde já tudo tinha morrido e
Abriu o caminho que não mais era percorrido.

Rabiscando seus passos, percebi que não é apenas uma menina.
O que tinha se tornado era algo maior, bem maior,
Digno de uma verdadeira mulher, uma verdadeira guerreira.
Rabiscando, agora, os teus gestos, percebi que,
Ingenuamente, és uma menina-mulher...
Gigante por fora e por dentro.
Unicamente porque sabes que assim és mais forte,
E porque podes o que queres e quando queres,
Sem a preocupação das coisas futuras.

Como se tivesse um sol no coração,
A menina entre as inúmeras pessoas cegas pelo antigo e pelo novo,
Sabia da importância do viver pelo viver, e
Tudo ao seu redor era único...como ela.
A graça das palavras que saíam daquela boca
Não estava no simples falar, mas sim no
Hábito de as entender na sua ingenuidade e na visão de que
A vida só faz sentido se a menina ainda não se sente uma mulher por completo.

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